11.1.08
drummond de andrade
Não passou
Passou?
Minúsculas eternidades
deglutidas por mínimos relógios
ressoam na mente cavernosa.
Não, ninguém morreu, ninguém foi infeliz.
A mão- a tua mão, nossas mãos-
rugosas, têm o antigo calor
de quando éramos vivos. Éramos?
Hoje somos mais vivos do que nunca.
Mentira, estarmos sós.
Nada, que eu sinta, passa realmente.
É tudo ilusão de ter passado
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3 comentários:
Deu-me algum trabalho trabalho encontrar-te, miúda. Ufa!
Então o outro blogue e o pefil eram uma ilusão ?:)
Gosto muito de passarandear por esta tua bela antologia, que já tinha explorado antes.
O Drummond é singularíssimo e só por isso merece ser agora o primeiro. Um beijo, vivo.
Obrigada......
lido a um olho :)
não passou? claro que não passou!
beijo
B.
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