8.6.08
ana luísa amaral - ritmos
e descascar ervilhas ao ritmo de um verso:
a prosódia da mão, a ervilha dançando
em redondilha.
misturar ritmos em teia apertada: um vira
bem marcado pelo jazz, pas
de deux: eu, ervilha e mais ninguém
de vez em quando o salto: disco sound
o vazio pós-moderno e sem sentido
ah! hedónica ervilha tão sozinha
debaixo do fogão!
as irmãs recuperadas ainda em anos 20
o prazer da partilha: cebola, azeite
blues desconcertantes, metamorfose em
refogados rítmicos
(debaixo do fogão só o silêncio frio)
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5 comentários:
divinal :)
a dança da verde ervilha
plof deu um salto
era gorda, tenta apanhá-la
bolas, que saltou tão alto!
adoro descascá-las
abraço
luísa
Gostei muito deste poema.
Bom fim de semana.
O teu blog ficou entre os meus favoritos. Divinal...
Bjo
:)
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