5.12.07


arthur rimbaud - 1854-1891

oh estações, oh castelos!
que alma é sem defeitos?

eu estudei a alta magia
do Amor, que nunca sacia


saúdo-te toda vez
que canta o galo gaulês

ah! Não terei mais desejos:
perdi a vida em gracejos
tomou-me corpo e alento
e dispersou meus pensamentos

oh estações, oh castelos!

quando tu partires, enfim,
nada restará de mim.

oh estações, oh castelos!


1 comentário:

Espaços abertos.. disse...

Recordações dispersas num tempo que não volta,bloqueadas como muralhas de castelos..
Bjs Zita